Ainda mais sobre a Maratona do Escritor…

Olá, car@ internauta, visitante ocasional ou cliente já da Árvore Pedro II Comunicação: Bem-vind@!

Conforme prometido a vocês, nós iremos tratar em específico nesse post do marketing literário e artístico-cultural, já que é um tema de “graaaande” interesse à maioria das pessoas que trabalham com literatura (seja lá de que gênero literário for!), projetos experimentais em e-books, quer sejam audiobooks, ou fotobooks, ou vídeobooks, brailebooks, librasbooks, etc. e também aqueles que buscam empreender juntamente ou em paralelo a esses, com o marketing artístico e cultural.

Durante esse período, assistimos a muitas entrevistas e a várias aulas, literalmente “aulas”, disponibilizadas no canal do YouTube pela equipe da Agência LC, sob comando da Lílian Cardoso, profissional com mais de 12 anos de experiência formal no mercado do livro e expert em lançamentos, promoções e marketing literário para os(as) mais diversos tipos de autores (as). Detalhe: a Equipe da LC e a Lílian Cardoso realizam o curso Escritores Admiráveis e Escritores Publicados, saiba mais no site da agência em : www.liliancardoso.com.br e se puder faça o curso, as vagas são limitadas.

O que pude perceber e compreender é que este mercado está em franca expansão e desenvolvimento no Brasil inteiro, haja vista a incidência de diversos fatores como: aumento do número de pessoas escolarizadas no país desde a creche e pré-escola até níveis de profissionalizantes, tecnológicos, universitários e de pós-graduação; alto crescimento do interesse do público pela leitura e escrita – inclusive bem para além do que é exigido pelas escolas, colégios, faculdades e universidades como leituras básicas de formação (isso não só em grandes centros metropolitanos, mas em pequenas, médias e grandes cidades, no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul brasileiros como um todo); ampliação bastante considerável do número de eventos do setor, como: bienais, salões, feiras, festas e encontros literários por todo o território nacional, principalmente em festas e ações já constantes do calendário de eventos desses municípios e estados, sendo as principais em: São Paulo(capital), Ribeirão Preto, Jundiaí, Mantiqueira, São Miguel Paulista, Votuporanga, Itu, Bragança Paulista, Itapecerica, Ribeirão Pires, Santo André, São José dos Campos-São Paulo, São Sebastião do Rio de Janeiro(capital), Niterói, Paraty, Volta Redonda, Resende, Visconde de Mauá, Cabo Frio, Rio Bonito, Vassouras-Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Montes Claros, Campo Belo, Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba, Carandaí, Tiradentes, Poços de Caldas, Araxá, Carmo da Mata-Minas Gerais, Vitória, Cachoeiro do Itapemirim, Cariacica-Espírito Santo (Sudeste); Porto Alegre, Santa Maria, Bento Gonçalves, Canoas, Gramado, Constantina, Viamão, Caxias do Sul, Torres, Nova Petrópolis, Lajeado, Bom Jesus, Santa Cruz do Sul, Taquara-Rio Grande do Sul, Florianópolis, Criciúma, Joinville, Içara, Chapecó, Itajaí, Serra Catarinense, Rio do Sul, Garopaba,Gaspar, Jaraguá do Sul, Penha-Santa Catarina, Curitiba, Maringá, Londrina, Toledo, Foz do Iguaçu, Morretes-Paraná (Sul); Campo Grande, Dourados-Mato Grosso do Sul, Cuiabá-Mato Grosso, Brasília, Taguatinga-DF, Goiânia, Pirenópolis, Goiás Velho-Goiás, Palmas, Dianópolis-Tocantins (Centro-Oeste); São Luiz-Maranhão, Teresina, Barra Grande, Parnaíba, Campo Maior, Pedro II, Floriano, Oeiras, Picos, Valença, Uruçuí, Bom Jesus, São Raimundo Nonato, São João do Piauí-Piauí (meu estado natal!), Fortaleza, Aquiraz-Ceará, Natal, Mossoró, Pipa-Rio Grande do Norte, João Pessoa, Campina Grande-Paraíba, Recife, Olinda, Caruraru, Petrolina-Pernambuco, Maceió, Marechal Deodoro-Alagoas, Aracaju-Sergipe, Salvador, Praia do Forte, Itapé, Barreiras, Vitória da Conquista, Belo Campo, Cachoeira, Sul da Bahia, Porto Seguro-Bahia (Nordeste); Belém, Altamira, Santarém – Pará, Porto Velho, Ariquemes-Rondônia, Macapá, Calçoene-Amapá, Manaus-Amazonas, Boa Vista, Rorainópolis-Roraima, Rio Branco, Cruzeiro do Sul-Acre (Norte).-*

-* Pesquisa virtual, com dados pesquisados junto ao site do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), site da Associação Nacional de Livrarias (ANL), site biblioo.info (tag > Eventos literários no Brasil) e fontes diversas coletadas em portais regionais e estaduais, municipais, sites de feiras e eventos literários disponíveis na internet, além de pesquisa em acervo pessoal com relação ao meu estado de origem, Piauí (obs: atualizado até setembro/2022).

Sobre o marketing literário, o que posso falar com propriedade é sobre minha experiência pessoal de vida, durante os diversos Salões do Livro do Piauí – SALIPI que participei, desde sua origem, lá mais ou menos no início dos anos 2000; dos vários saraus e encontros de poetas e poetisas que pude participar na cena cultural de Teresina-PI de 2000 a 2015; e da minha experiência com um projeto que desenvolvi com alguns amigos(as) chamado Folheto Cultural do Piauí, na época em que ainda estudava na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e buscava fomentar o surgimento de novos autores(as) a partir desse folheto.

Salão do Livro do Piauí – SALIPI

O Salão do Livro do Piauí – SALIPI é o principal evento literário do estado, um evento que vem evoluindo e expandindo bastante, inclusive com seus eventos “filhotes” em diversos municípios do estado, de norte a sul; porém, considerando que o auge mesmo em termos de público, diversidade e presença de autores(as) renomados, emergentes e iniciantes é o evento que hoje é realizado no espaço do centro de convivência da UFPI, em Teresina-PI, por ter uma infraestrutura, dimensão, acessibilidade, logística, mobilidade e estacionamento mais adequada ao evento no seu porte atual. Sobre esse evento eu já participei como estudante do ensino médio, como estudante universitário e como repórter de rádio, ocasiões em que pude ter contato com muita gente boa, dentre professores(as), escritores(as), livreiros(as), editores(as), artistas, jornalistas, etc. Poderia falar muito sobre esse evento, que já passou pela Praça Pedro II no centro da cidade, logo no início, passou pelo antigo Centro de Convenções de Teresina (este hoje reformado e com um espaço propício de realização de eventos completamente novo) e veio a estabelecer-se mais recentemente na UFPI; mas, o que eu gostaria de frisar é sua importância, que levou à criação da Fundação Quixote, que é a entidade responsável pela realização do evento e que, creio eu, fomenta e estimula o surgimento dos eventos “filhote” do mesmo em vários municípios piauienses. Pode-se dizer até que, a pré-história do SALIPI, se é que se pode dizer isso, pode mesmo ter surgido com as mega revisões literárias para o vestibular que aconteceram por essa época no Teatro 4 de setembro, situado ali no complexo da Praça Pedro II, com a iniciativa dos professores Cineas Santos, Luiz Romero, Wellington Soares e Nílson Ferreira, dentre outros grandes renomados autores, professores e literatos locais, que sempre foram homenageados, lecionaram e prestigiaram esses eventos, respectivamente. E isso deu um “boom” na estudantada e professorada também, que viram ali a oportunidade de um evento maior e melhor ainda, justamente para dar vazão a cultura livresca e movimentar o mercado editorial estadual e regional mais próximo, donde veio a surgir, assim, o nosso salão literário piauiense. E nesse ínterim o marketing literário desenvolveu-se de forma exponencial e muito mais robusta, com o incentivo das escolas, colégios, faculdades, universidades, etc. a que seus alunos, servidores e professores, e na esteira destes suas famílias e amigos(as), convidados(as), visitantes, turistas a se interessarem, frequentarem e a consumirem o produto livro, inclusive motivando a criação de novas gerações de leitores(as). Esse é um ponto.

Saraus literários e culturais

O outro ponto que eu posso falar aqui é o da realização de saraus literários e culturais, no qual posso falar com muito amor e carinho por ter frequentado os mais em evidência naquela época, no meio estudantil principalmente, lógico, pois era o que eu era naquele instante – estudante, e estava lá para aprender, vivenciar e “experienciar”, além de aprender para passar a “chama” literária adiante no futuro. Foram momentos e lugares maravilhosos, em que a juventude local universitária, artistas, produtores(as) culturais, poetas e poetisas, prosadores(as), enfim, uma jovem plêiade se formava e eram pessoas que realmente buscavam ler, pensar, refletir e escrever com paixão e vivacidade o seu cotidiano, as histórias e as escrituras de vida que desenvolviam tinham o elã daquele momento histórico-geográfico-intelectual. Assome-se a isso o fato de terem surgido vários movimentos e projetos literários nesse período, alguns bem vanguardistas mesmo (lembro por exemplo do folhetim Prelúdio na UFPI, do movimento Poezine, da Revista Trimera, e tantos outros…) e também uma outra coisa que notei foi a ampliação da quantidade de livrarias na cidade (Teresina), a ampliação do número de faculdades, mobilizações artísticas, projetos culturais, lançamento de obras, e tudo mais. Assim, esse é o segundo ponto.

Folheto Cultural do Piauí

Uma outra coisa que gostaria de pontuar é sobre um projeto completamente voluntário e quase anônimo em que me vi engajar com alguns amigos(as): o Folheto Cultural do Piauí, uma espécie de jornal literário, que contou com a generosa colaboração da Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI) e da Livraria Universitária “Monsenhor Mello”, que além de ceder seu espaço para as reuniões ordinárias, geralmente era quem nos franqueava fazer as matrizes e até cópias daquele distinto jornal, que depois nós nos quotizávamos e do nosso bolso fazíamos quantas fotocópias a gente conseguisse. E distribuíamos pelas universidades (UFPI/UESPI), em faculdades, no Diretório Central dos Estudantes (DCE), nos centros acadêmicos, … enfim, aonde quer que fôssemos ou conseguíssemos ir. Basicamente, esse jornal trazia poesias, pequenas crônicas, pequenos continhos, aforismos, curiosidades de autores locais, às vezes contribuições com entrevistas escritas e divulgações de livros da EDUFPI, bem como dicas de eventos locais. A ênfase era descobrir e divulgar novos autores do meio estudantil, fossem eles quem fossem, o espaço era sempre muito aberto, democrático e receptivo e foi tão bem sucedido que durou um bom tempo e, tive a grata satisfação de saber, que após alguns anos, daquele grupo que compôs o Folheto Cultural do Piauí, e com base num assunto que foi tema diversas vezes de conversas nossas, que tanto debatemos, houve todo um movimento após, mobilizações mil, aparecimento de publicações literárias mais bem elaboradas de outras origens, ampliação do número de autores(as) em emergência cultural e, depois de muita luta, surgiu a Academia de Letras de Teresina – ALT, abrindo uma nova porta para a organização e publicação de autores locais, coisa que tanto defendemos, longe do elitismo e pedantismo que sempre pairava em alguns meios literários mais “elevados”, que ao invés de dar oportunidade, se distanciavam e evitavam as pessoas com novas ideias e ideais. Mais uma vitória para o marketing literário de guerrilha que empreendemos! Este é um terceiro ponto.

Para não concluir, concluindo…

O que busco transparecer com tudo que foi colocado aqui é que, apesar das dificuldades iniciais, da ignorância (desconhecimento) inicial em relação aos procedimentos burocráticos e do processo de publicação de obras e realização de eventos literários e artísticos culturais, da luta por engendrar movimentos, abrir espaços e ganhar momentos marcantes no avanço do cenário e do mercado literário, que já veio nos impulsionando de nossos passados grandes precursores(as) que foram da geração de nossos avós, pais, mães, professores(as), etc. é que nós vivenciamos que, em nosso recente primeiro quarto do séc. XXI, o estado do Piauí deu um salto enorme de qualidade no tocante a democratização do acesso ao saber, à educação, à cultura, à leitura e ao letramento, à escrita e à ilustração, ao desenho, à pintura, à editoração, à publicação, ao consumo e a tudo mais ligado de alguma forma ao mercado literário local e estadual. E isso deverá e deve motivar os(as) nossos(as) crianças, adolescentes e jovens a se inspirar nos exemplos desse passado recente e fazerem a parte deles para nos superarem, progredirem e avançarem ainda mais, pois agora a informação é muito mais acessível, há muito mais oportunidade do que outrora e há pessoas já com mente aberta em todos esses espaços de criação, produção, projetação e difusão literária e artístico-cultural em nosso município, em nosso estado e principalmente em nosso país. Estou citando esse exemplo da cidade de Teresina e do estado do Piauí, mas tenho certeza que por todo canto há histórias semelhantes a essas de superação. Fica registrado essa aqui para fins de motivar e fomentar esse ânimo e essa esperança, do verbo esperançar, nas pessoas que lerem e que se sintam animadas para vencer quaisquer barreiras, obstáculos, dificuldades, atribulações e provações, haja o que houver, e seguir em frente com seus sonhos, ideais e projetos; há ocasião, espaço, tempo e dimensão para todos que queiram buscar a literatura, a arte e a cultura e isso é muito importante na economia criativa e empreendedora que precisamos ter. E estou aqui para ajudar a todos(as) que eu puder, no que eu souber e no que eu entender, óbvio. Era essa minha contribuição após a maratona do escritor a qual participei, aprendi muitíssimo e que gostaria de dedicar a vocês: crianças, adolescentes e jovens, de corpo ou de alma – nunca desistam dos seus sonhos, não importa as injustiças, as maldades, as vilezas que o mundo queira impor a você, que surjam inimigos à sua missão e vocação de vida; você as vencerá sempre, com a justiça, a bondade e a honradez de ir em frente com seus planos de vencer na vida, honestamente, sem precisar lesar ninguém e dando a cada um o que é seu, esses princípios são muito importantes. Aprenda sempre a moral da história: tudo é aprendizado, seja o que é ruim, seja o que é bom. Isso é a vida; viva-a da melhor maneira possível e deixe algo de bom e de belo em sua passagem pela vida! Leia, estude, pesquise, entenda, escreva, publique e dialogue, recomece o ciclo e leve a “chama” literária, artística e cultural adiante, e além, aonde você sequer poderia imaginar chegar. Conte conosco da Árvore Pedro II Comunicação para lhe auxiliar nesse processo!

“Nunca desista dos seus sonhos” (CURY, Augusto)

(por: João Paulo Santos Mourão.)

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   O empreendimento individual

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Sua filosofia de trabalho e linha de pensamento são facilmente identificadas com a realização de projetos socialmente e ambientalmente responsáveis, com foco no melhor resultado para o freguês ou cliente, atendendo plenamente suas expectativas.

Essas são as nossas máximas de realização:

inovação,

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resultado,

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As mídias tradicionais em conjunto a novas mídias sociais são o panorama de comunicação que utilizamos para construir nossos projetos e realizações.IMG-20170824-WA0046

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